quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Multiboot em UEFI DualBios e tabela GPT (GUID)

 INTRODUÇÃO

 A especificação original EFI (Extensible Firmware Interface) foi desenvolvida pela Intel nos anos 90. Em 2005 a EFI foi unificada tornando-se UEFI.
O Unified Extensible Firmware Interface (UEFI), em portugês Interface Unificada de Firmware Extensível, é uma especificação que define uma interface de software entre o sistema operacional e o firmware da plataforma. UEFI pretende substituir a interface de firmware do Sistema de Entrada/Saída Básico (BIOS), presente em todos os computadores pessoais compatíveis com o IBM PC.

Um Gerenciador de boot
EFI é também usado para selecionar e carregar o sistema operacional, removendo a necessidade de um mecanismo de boot loader (o boot loader do SO é uma aplicação EFI).
Em adição ao esquema de partição do PC padrão, Master boot record (MBR), o EFI adiciona suporte para uma tabela de partição GUID, que não sofre das mesmas limitações.
Para ter o gerenciador de boot EFI é necessário criar uma partição EFI (Fat 32)
onde todos os sistemas que forem instalados gravarão o seu boot device.

Em hardware a Tabela de Partição GUID (GPT) é um padrão para o layout da tabela de partição em um disco rígido físico. Embora seja parte do padrão de Extensible Firmware Interface (EFI) (a proposta de substituição da Intel para a BIOS da IBM), ele pode ser usado em sistemas BIOS devido às limitações das tabelas de partição MBR, que limitam o tamanho máximo do disco a 2 TB.


Em GPT, informações da tabela de partição são armazenadas no cabeçalho do GPT, mas, para manter a compatibilidade, o GPT retém a entrada MBR como primeiro setor do disco, seguido por um cabeçalho de tabelas de partições primárias, o início efetivo do GPT.
É possível optar por instalar o sistema só na MBR e para isto, quando da inicialização do CD/DVD ou USB, escolhe-se o tipo de boot legacy (boot seguro - MBR).
Dessa maneira o boot loader será gravado na entrada MBR da GPT e não na partição EFI.
No GPT são possíveis até 128 partições primárias enquanto na MBR apenas 4 sendo uma extendida para criar unidades lógicas.

Placa Mãe UEFI DualBios

3D

Modo avançado


Criando uma tabela GPT com o gParted.










Na hora de instalar é possível escolher o boot UEFI ou o Legacy.
Tanto o PenDrive (Live USB) quanto o CD/DVD (Live CD/DVD) de instalação trazem as opções de boot EFI (aqueles que tem EFI boot) e Legacy (boot seguro - MBR).
O mesmo acontece com o HD depois das instalações.

HD sem nenhuma instalação




Live DVD





Live USB











Boot UEFI é gravado direto na UEFI/Bios (Boot device).










Boot Legacy na MBR (entrada retida na tabela GPT).









Modo de seleção de boot


Resumindo: para instalar os Sistema Operacionais escolhe-se o boot Legacy (boot seguro que é gravado na MBR que está no início da tabela GPT) ou o boot UEFI (nos que tem esta opção de boot EFI) que é gravado numa partição EFI criada no particionamento do HD e que é independente para cada Sistema e fica gravado no Boot device da UEFI Bios.











O boot default é o último sistema instalado em UEFI.
Nas prioridades de boot (opções de boot) no entanto pode-se escolher e mudar a primeira opção de boot.









Para inicialização de um sistema qualquer pressiona-se a tecla que leva ao Boot device (no meu caso F12) e escolhe-se o desejado.




A experiência com a Placa Mãe DualBios e a tabela GPT  tem sido ótima.
Tudo funciona melhor e mais rápido.
Além do mais pode-se instalar quantos sistemas desejarmos em boot múltiplo, sem os velhos problemas dos boot loaders.




Vídeo:
Multiboot Ubuntu 13.10, Fedora 20 (Korora 20, Cinnamon), OpenSuse 13.1 Gnome todos UEFI e PcLinuxOS KDE4 FullMonty (MBR).





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